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Dificuldade em contratar mão de obra na fruticultura exige gestão mais eficiente

 Dificuldade em contratar mão de obra na fruticultura exige gestão mais eficiente




Vale do São Francisco dobrou área plantada em 10 anos: número de trabalhadores não acompanhou.




A escassez de mão de obra tem se tornado um desafio significativo para o setor agrícola, especialmente em regiões que experimentam um crescimento na área plantada. O economista da Embrapa Semiárido, João Ricardo observou que o Vale do São Francisco, em menos de 10 anos, dobrou a área plantada com frutas. Mas o número de trabalhadores não acompanhou o ritmo.

Em 2024, a quantidade de pessoas empregadas na fruticultura foi maior do que em 2023, o que demonstra que há uma parte da população da região interessada em seguir trabalhando no setor. Mesmo assim, a falta de mão de obra qualificada pode comprometer a produtividade e a qualidade da produção, impactando diretamente a competitividade dos produtores.

Dinâmica do mercado

O gerente técnico da CoopexVale, Cristhian Diaz, conta que o contexto ficou mais desafiador desde a pandemia de Covid-19, mas destaca que a dinâmica do mercado de trabalho também tem mudado, com muitos trabalhadores buscando outras alternativas. Essa realidade exige que os produtores repensem suas estratégias de contratação e retenção de talentos.

Já João Ricardo reitera: valorizar o trabalhador rural é essencial para atrair e reter talentos no setor. Segundo ele, quando a gestão de pessoas é bem feita, dá para ter resultados financeiros melhores. Isso implica em criar um ambiente de trabalho que não apenas remunere adequadamente, mas que também

valorize o esforço e a contribuição dos trabalhadores, promovendo um ciclo de crescimento e desenvolvimento sustentável.






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